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Sustentabilidade ambiental no supply chain

Logística, Supply chain, Sustentabilidade ambiental
Na imagem vetorial, símbolos de reciclagem em um caminhão. lixeira e ao fundo.Na imagem vetorial, símbolos de reciclagem em um caminhão. lixeira e ao fundo.

Sustentabilidade ambiental é um dos temas em alta no século XXI. Simultaneamente, a ciência da informação vive seu auge. Assim, temos conhecimento, a nível global e acessível, de como os processos humanos causaram e seguem gerando danos gravíssimos ao meio ambiente.

Dessa forma, é possível perceber, através de iniciativas diversas, individuais e coletivas, que as pessoas têm se engajado em causas que envolvem o tema. E isso ocorre tanto com medidas particulares e locais, como reciclar o lixo, quanto comunitárias, como cobrar melhorias e mudanças dos poderes públicos e setores econômicos.

Por isso, a preocupação com o meio ambiente e em desenvolver uma cadeia de suprimentos sustentável, pode ser um fator transformadora para o setor de logística.  

Felizmente, empresas e colaboradores têm se conscientizado cada vez mais sobre a importância da preservação ambiental. E isso fez surgir práticas saudáveis, como a logística reversa e a logística verde. Pode-se dizer que, nisso, os consumidores exerceram e exercem um relevante papel. Afinal, em prol do bem estar social e global, as comunidades têm exigido uma postura mais firme e transparente das organizações.

Neste artigo, vamos tratar sobre a sustentabilidade ambiental no supply chain.

Por uma cadeia de suprimentos mais sustentável

Supply chain, ou cadeia de suprimentos, é o fluxo de informações que representa a demanda do cliente final. Ela passa por diferentes elos, processos e caminhos, desde a matéria prima do produto, até chegar ao consumidor.

A gestão da cadeia de suprimentos deve ser estratégica em cada um de seus processos. E isso ocorre porque ela visa o melhor desempenho de suas conexões e, consequentemente, da própria cadeia.

No entanto, ainda há práticas dentro da cadeia que são danosas ao meio ambiente. Como exemplos, temos a emissão de gases industriais nocivos e o desperdício de recursos naturais na produção.

À medida em que a população mundial cresce, esses recursos seguem sendo consumidos. As matérias-primas, não renováveis (em muitos casos), por sua vez, estão cada vez mais escassas. Dessa maneira, as empresas foram e continuam sendo forçadas a buscar por novos métodos de produção sustentáveis.

Se a logística e os negócios são cada dia mais pautados pela satisfação do cliente, não é surpreendente que as organizações tenham que adotar a consciência socioambiental em suas práticas. Além disso, rigorosas legislações têm entrado em vigor.

Para se adaptarem às demandas do mercado, os gestores das cadeias de suprimentos precisam expandir o conceito tradicional do setor, englobando, assim, as questões ambientais em suas rotinas.

Por agirem como os cérebros pelos quais perpassam todos os processos logísticos de um produto e/ou serviço, devem trabalhar a fim de que os impactos ambientais sejam minimizados durante o ciclo de vida do que é comercializado.

Cadeia de suprimentos verde (ou green supply chain)

Diante das demandas sociais e ambientais, surgiu o conceito de green supply chain management, ou gestão da cadeia de suprimentos verde (GCSV). Essa noção trata de acrescentar, à gestão da cadeia de suprimentos, aspectos ambientais aos critérios econômicos/financeiros de gerenciamento.

No artigo “Green supply chain: Protagonista ou coadjuvante no Brasil?” (FGV, RAE), os autores afirmam:

Adicionar o componente “verde” à gestão da cadeia de suprimentos envolve abordar a influência e as relações entre o gerenciamento da cadeia e da natureza, visando equilibrar o desempenho empresarial com as preocupações ambientais. 

Ainda, “esverdear” os diferentes elos da cadeia exige uma forte integração desta, podendo aumentar sua competitividade. 

O GCSV pode ser conceituado como a integração ambiental na cadeia de suprimentos, incluindo a concepção do produto, a procura e a seleção de material, os processos de fabricação, a entrega do produto final aos consumidores e a gestão do produto após o término do seu ciclo de vida. 

Portanto, ocorre uma redução do desperdício, mas sem sacrificar qualidade, custo, desempenho ou eficiência na produção.

Atividades desenvolvidas pela GCSV

  • Reciclagem;
  • reutilização de materiais;
  • uso de insumos ecologicamente corretos;
  • adoção de tecnologias mais limpas;
  • economia no consumo de energia e água;
  • adequação à normas e legislações;
  • redução de perdas;
  • processos de produção mais enxutos;
  • responsabilidade de todos os envolvidos pelo desenvolvimento sustentável da cadeia de suprimentos.

Benefícios da gestão da cadeia de suprimentos verde

Os benefícios do GCSV para as empresas são muitos. Promovem a redução de custos – pois, no momento em que se recicla e se reutiliza, diminui-se gastos. Da mesma maneira, restringem a extração de recursos naturais, mão de obra e consumo de energia.

Matérias-primas são substituídas por alternativas sustentáveis e/ou biodegradáveis. E para chegar a esses produtos, é essencial se pensar em estratégias diferenciadas de compras.

Uma boa gestão da cadeia de suprimentos verde aumenta o nível de satisfação do cliente. Afinal, uma empresa comprometida com valores socioambientais é altamente valorizada e celebrada.

Além disso, a relação da organização com as agências reguladoras é beneficiada. Isso porque há uma adequação às legislações locais e globais, como a Agenda 2030.

E, claro, quem possui consciência sustentável está um passo à frente da concorrência. A GCSV é uma admirável vantagem competitiva.

Basicamente, o bom gerenciamento da cadeia de suprimentos verde leva a um aperfeiçoamento do desempenho de toda a cadeia. E não apenas com ganhos econômicos, mas também ambientais.

Logística reversa e verde

Além do green supply chain management, outros conceitos surgiram, como a logística reversa e a logística verde, principalmente após a criação da lei 12305/2010, referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Isto é, empresas podem ser responsabilizadas pela destinação incorreta dos resíduos sólidos. Assim, precisam poupar recursos naturais e minimizar os impactos ambientais.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, logística reversa é “um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.

O interessante dessa modalidade é que a responsabilidade ambiental não fica só nas mãos dos gestores da cadeia de suprimentos, mas de todos os colaboradores. Cada um desempenha seu papel:

  • Os consumidores devem devolver os produtos já não mais utilizados em pontos de coletas específicos;
  • os comerciantes devem possibilitar a instalação desses pontos de coletas específicos;
  • as indústrias, por meio da logística reversa, devem retirar os produtos para reciclagem e reutilização;
  • e, por fim, o governo deve criar campanhas de educação e conscientização aos consumidores, bem como fiscalizar se as empresas estão cumprindo as etapas da logística reversa.

A logística verde, por sua vez, engloba todo o pensamento sustentável da logística, como a gestão da cadeia de suprimentos verde e a logística reversa.
Acreditamos que a logística e todos seus processos devem ser sustentáveis e conscientes. Fale conosco para saber como aplicar essas práticas na sua empresa.